Manaus – A atuação da primeira-dama de Manaus, Izabelle Fontenelle, tem gerado questionamentos nos bastidores da política local. Mesmo sem ocupar um cargo público ou eletivo, ela tem circulado por secretarias municipais, participado de eventos institucionais e se reunido com membros da administração, o que levanta dúvidas sobre sua real influência dentro da prefeitura.
Aliados e servidores municipais têm observado com atenção a presença constante de Izabelle em órgãos da gestão, o que gerou especulações sobre um possível excesso na atuação da primeira-dama. O questionamento central gira em torno de até que ponto sua participação pode ser considerada apenas um papel de apoio ao prefeito David Almeida ou se há, de fato, uma atuação direta em decisões estratégicas da administração municipal.
Outro ponto que desperta atenção é a presença frequente da empresária Janaína Jamile, amiga e sócia de Izabelle, nas agendas institucionais. A proximidade entre as duas e o acesso a informações e decisões da prefeitura levantam suspeitas sobre a existência de um grupo paralelo de influência dentro da gestão municipal.
Além disso, há questionamentos sobre a relação de Izabelle com o Fundo Manaus Solidário, uma fundação voltada para ações sociais na capital amazonense. Nos bastidores, especula-se se o órgão estaria sendo utilizado para ampliar seu alcance nas decisões administrativas da prefeitura.
A participação ativa da primeira-dama nas atividades do Executivo municipal sem um cargo formal reforça dúvidas sobre sua influência real na gestão. A questão que se impõe é: quem está, de fato, no comando das decisões da Prefeitura de Manaus?
